Blog das PME´s

26/05/2016

Como a controladoria pode ajudar sua empresa (Infográfico)

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A controladoria é um segmento que otimiza os processos dentro da empresa – das micros até grandes instituições. Sua função é assegurar o futuro do negócio. O controller é uma pessoa capacitada para organizar, traçar metas e objetivos, assim como aplicar conhecimentos contábeis e administrativos para trazer lucratividade para a empresa.

Neste material, preparado para empreendedores e profissionais de todas as áreas, você conhecerá como a controladoria faz este processo e como funciona o business check-up.

“A forma de fazer negócio mudou na última década. O aumento da competitividade e as mudanças diárias do mercado, faz com que todas as empresas precisem estar preparadas para todos os cenários e buscar mensalmente otimizar os resultados – por este motivo a controladoria, que era uma ferramenta usada nas grandes empresas, agora é peça fundamental de pequenas e médias também”

Por: Laecio Barreiros

L&Barreiros Controladoria

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20/11/2013

Dê um Start-up na sua vida

Livro Tiago

Recomendo o livro “ Dê um Start-up na sua vida ”, do Tiago Aguiar, que foi Vencedor do Aprendiz 4 – O Sócio.

 

Conheci o Tiago, pessoalmente a pouco tempo e estamos avaliando e desenvolvendo negócios em conjunto e pude observar na pratica, as estratégias por ele recomendadas no livro.

 

DÊ UM START-UP NA SUA VIDA

 

 RECONHEÇA SUAS MELHORES CHANCES, SIGA SEUS INSTINTOS E O CEU SERA O LIMITE

 

Em qualquer momento na vida há sempre os que fazem e os que esperam acontecer; os que ousam e os que copiam; os que crescem e os que se paralisam. Uma das grandes leis que regem o mundo dos negócios, senão a principal, é que sempre há oportunidades em todos os momentos econômicos. Na época de baixas ou altas, sempre haverá caminhos para começar algo, criar um novo produto ou serviço e tudo o que você precisa é estar preparado para utilizar suas habilidades de modo que possa aproveitar cada momento. Este é um livro voltado para quem deseja criar um negócio inovador, inusitado e com potencial de impacto na vida das pessoas. O autor apresenta o passo a passo para você criar a sua própria startup. Não qualquer uma, mas um negócio que faça a diferença, que traga benefícios à vida das pessoas. Dê um startup num negócio que faça bem aos outros e você terá clientes fiéis para sempre. Empregar seu tempo fazendo aquilo que gosta é importante, mas descobrir como utilizar melhor a sua vocação é o grande segredo! Aproveite o momento para realizar seu projeto pessoal e profissional. Comece hoje a dar um startup na sua vida!

 

Obs.: Atenção especial ao 10º. Passo: O QUE VOCÊ NÃO PODE NÃO SABER SOBRE FINANÇAS.

 

Boa leitura.

 

 Laecio Barreiros

 

 

23/05/2013

Acontece na L&Barreiros – Maio 2013

News

Acaba de se juntar em tempo integral ao nosso time, o experiente executivo  Paulo Mattos, com 27 anos de carreira, Contador com Especialização em Controladoria na FGV, atuou como Executivo Controller e Gestor em Finanças, Controladoria, Custos, Planejamento Orçamentário e carreira em empresas como Dupont/Danisco, Moore Brasil, Sul América e BCN, com Experiência Internacional em Implementação da Gestão por Processos – Argentina/Colômbia, Gerenciamento da área financeira no Chile e Peru, Desenvolvimento e Implementação do sistema de reporte e custos – USA e Chile, Conferência Internacional de Controladoria – Dinamarca, Curso SAP/CO – Holanda, foi responsável pelas áreas de Controladoria e Custos América do Sul, implementação do Centro de Serviços Financeiros Compartilhados para América do Sul, realização, consolidação e revisão do budget anual, Demonstrativos financeiros em moeda local e estrangeira (FASB/IFRS), Gestão e acompanhamento da contabilidade fiscal, processos EFD e Sped, implementação e administração dos módulos de CO (material ledger), Special Ledger e BW no SAP R/3, entre outras … O Paulo Mattos já nos apoiava tecnicamente em projetos e agora assume como Sócio, responsável pela Diretoria Técnica Operacional.

A chegada do Paulo Mattos é um grande reforço para nossos quadros, pois ira adicionar muito conhecimento técnico que com certeza será revertido em  valor agregado à nossos clientes, afirma Laecio Barreiros, Vice Presidente Executivo da L&Barreiros Controladoria.

 

Bons Negócios.

 

 

20/04/2013

PMEs brasileiras e a importância do plano estratégico

Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a falta de planejamento e de informações do mercado são as principais causas da morte das PMEs brasileiras. A pesquisa aponta ainda que 16, 32% dos empreendimentos dão fim às suas operações no seu primeiro ano de vida e 44,95% das organizações desaparecem entre um e cinco anos. Vale destacar que as empresas de pequeno porte correspondem a 85% do total de empreendimentos no país, sendo o restante composto pelas companhias de médio e grande porte.

Como driblar as estatísticas? Planejando! Os números demonstram a importância do planejamento estratégico a fim de minimizar as possibilidades da mortalidade empresarial. Quanto mais cedo a iniciativa for tomada, mas apoio e diretrizes os empreendedores terão para seguir em frente.

A grande dúvida fica, então, no primeiro passo: por onde começar? O contador, consultor e também colaborador do Pensando Grande, Laecio Barreiros, dá as dicas de como criar um plano estratégico de sucesso.

 

O processo de Planejamento

Comece por responder as perguntas abaixo. A partir daí, você terá o esqueleto para seguir em frente.ID-100138627

– Onde quero estar ?

– Onde estou ?

– Onde preciso de capital ?

– Quanto preciso ?

– Quais são as fontes ?

 

Faça um balanço e construa um planejamento estratégico

Faça um balanço do que respondeu. Consegue visualizar como montar seu plano? Siga as instruções abaixo como os próximos passos.

– Comece articulando a visão, metas e direcionamento da empresa e inclua uma afirmação de foco e proposta única de mercado.

– Discuta cada área da operação da empresa para estabelecer uma conexão entre custos incorridos e a receita prevista. O plano precisa descrever os resultados, obstáculos, contingências e necessidades futuras. Os resultados podem ser interpretados de diversas maneiras, mas devem ser mensurados, pois essa informação é necessária para se calcular o retorno do investimento.

– Forneça uma imagem financeira da empresa, incluindo relatório pro forma de cinco anos, assim como resultados históricos. Isso justifica a necessidade de financiamento externo por mostrar quando e quanto de capital é necessário e explicar precisamente como será usado (geralmente designado como “uso do produto”).

– O Plano de Negócios é a aplicação do Planejamento Estratégico. “Um plano de negócios não é somente algo que você precisa para conseguir financiamentos, ele também ajuda a clarear seu pensamento estratégico em uma fase inicial e traz uma rota para o futuro do seu negócio”, afirma Barreiros.

Estrategicamente falando, o planejamento é importante, pois, a curto ou médio prazo, possibilita alcançar as metas estipuladas, colher resultados efetivos, consertar erros de trajetória, construir a reputação de uma empresa e, consequentemente, facilitar o sucesso de uma organização. Tudo que uma PME precisa, não?

 

*Esta matéria é baseada no artigo “Dicas para um Plano Estratégico de Sucesso”, escrito pelo contador, CFO, empreendedor e consultor, Laecio Barreiros. Com MBA em Finanças, Barreiros já atuou como executivo em grandes organizações e presta consultoria com foco em PMEs nas áreas de Gestão da Performance, Planejamento, Finanças, Governança, Inteligência Competitiva e Controladoria.

Fonte: Blog Pensando Grande da Microsoft – http://www.pensandogrande.com.br/pmes-brasileiras-e-a-importancia-do-plano-estrategico/

 

19/01/2013

A importância e os Benefícios do Planejamento Financeiro

 

Entrevista_Purcino

 

Começamos o ano com muitas atividades, logo na segunda semana de Janeiro, participei  do Programa Caminhos do Sucesso, apresentado por J. Purcino, abordando um tema muito relevante: A importância e os Benefícios do Planejamento Financeiro.

Acompanhem nos  links a seguir os vídeos divididos em 2 blocos da entrevista e a transcrição publicada no Blog do J. Purcino:

Vídeo Bloco  1: A importância do Planejamento Financeiro:  http://mais.uol.com.br/view/14250385

Vídeo Bloco 2: O custo Brasil: http://mais.uol.com.br/view/14250375

Entrevista transcrita: http://purcino.wordpress.com/2013/01/13/a-importancia-do-planejamento-financeiro-entrevista-com-laecio-barreiros/

Um ótimo ano e bons negócios,

 

Laecio Barreiros

07/12/2012

PAC-PME – Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas

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Recentemente recebi uma apresentação de um documento e iniciativa fantástica,  batizado de  PAC-PME –  Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas, a ideia é levar ao Governo Federal um conjunto de ações para implementação imediata de incentivos fiscais para estimular e acelerar o crescimento das PME´s , ou seja , na prática:

O PAC-PME é um conjunto de medidas de estímulo a pequenas e médias empresas (PMEs) para acesso a capital de crescimento via oferta de ações (IPOs), e incentivo a investidores dessas PMEs. Essas medidas objetivam:
–  Criar condições para crescimento de PMEs (empreendedorismo);
–  Ampliar competitividade no longo prazo (segmento que mais emprega);
–  Contribuir com a evolução sustentável do PIB (+750 IPOs, 2% do mercado alvo, em cinco anos e efeito formalidade nas cadeias produtivas).
Acompanhem no site: http://www.pacpme.com.br  uma apresentação detalhada da iniciativa.
Bons negócios,
Laecio Barreiros

05/11/2012

Nova Conquista: IBGC – Comissão de Finanças e Contabilidade

 

Hoje recebemos a grata noticia, de ter sido aceito como membro da Comissão de Finanças e Contabilidade do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. ( www.ibgc.org.br )

Para quem não conhece o tema, o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa,  tem como proposito:
“Ser referência em governança corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes de nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e responsabilidade.”
O que é Governança Corporativa:
“Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor  da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.”
A Comissão de Finanças e Contabilidade:
Objetiva desenvolver estudos da atuação do conselheiro fiscal e sua interação com o comitê de auditoria. A Comissão analisa também as tendências no papel do auditor, questões tributárias, entre outras.
Nosso objetivo neste grupo, será o de participar das comissões de trabalho que discutam temas como: capacitação, comunicação, comitê de auditoria, conselho fiscal, finanças e contabilidade, gestão de riscos, mercado de capitais, entre outros… Além de preparar as bases para inicio do processo de certificação como Conselheiro.
“Temos certeza que as informações e conhecimentos percebidos serão um grande diferencial na nossa atuação diária e trará benefícios relevantes a nossos clientes.”
Laecio Barreiros

14/09/2012

As PMEs que mais crescem no Brasil.

A L&Barreiros Controladoria, esteve mais vez presente no evento da Deloitte e Exame PME sobre: As PME’s que Mais Crescem no Brasil.

No evento foram apresentados os resultados de um estudo sobre os desafios do ambiente de negócios no caminho das empresas emergentes.

 

Os principais obstáculos das  PME´s  emergentes.

Para aumentar a competitividade das pequenas e medias empresas e elevar as taxas de crescimento, é preciso passar pelos obstáculos que o “ Custo Brasil ” impõe a essas organizações emergentes.

De acordo com as respostas das 336 empresas da amostra da pesquisam os desafios do ambiente de negócios que mais incidem no aumento de custos, e que demandam mais esforços por parte das organizações estão enumeradas a seguir.

 

A escada das dificuldades:

Desafios do ambiente de negócios que mais incidem no aumento de custos e esforços nas empresas.

44%

Sistema Legal e tributário

30%

Legislação trabalhista

7%

Captação de recursos

7%

Condições de inovação

6%

Cadeia de suprimentos

5%

Ambiente econômico e demográfico

1%

Comercio exterior

A seguir detalhamos a visão das PME’s sobre as barreiras, obstáculos e dificuldades e os grandes desafios.

 

Sistema Legal e tributário  ( 44%):

–  Quantidade e complexidade de documentos e procedimentos envolvidos no atendimento das obrigações

–  Dificuldade para conhecer todas as normas legais e tributarias que afetam o negocio

–  Dispêndio de recursos necessários para manter a estrutura interna de profissionais para atender as obrigações legais tributarias

–  Dificuldades de contratar profissionais qualificados para ajudar a empresa a atender às obrigações legais

–  Dispêndio de recursos necessários para terceirizar o atendimento às obrigações legais e tributarias

 

Legislação trabalhista ( 30%):

–  Custo por funcionários estabelecidos pela legislação trabalhista ( FGTS, férias, vale-transporte, 13º. , horas extras, etc )

–  Tempo requerido pela legislação e por praticas trabalhistas para processos de contratação ou demissão

–  Complexidade dos procedimentos para contratação de profissionais

–  Dificuldade na negociação com sindicatos

–  Processos legais que envolvem ex-funcionários, fornecedores, etc

–  Complexidade na contratação de temporários

 

Captação de recursos ( 7%):

–  Garantias e exigências atualmente requeridas pelas instituições financeiras para a concessão de credito

–  Complexidade dos procedimentos para a captação de credito em bancos de fomento

–  Atual conjuntura do mercado de capitais no Brasil

–  Complexidade dos procedimentos para a captação de recursos no exterior

–  Modelo de seleção adotado pelos fundos de investimento ( private equity e venture capital ) para definir empresas – alvo

 

Condições para inovação ( 7%):

–  Complexidade em obter financiamento para desenvolver novos produtos e serviços

–  Nivel de apoio governamental para desenvolver novos produtos e serviços

–  Custos com licenças, certificações e autorizações

–  Distanciamento entre as empresas e as universidades

–  Tempo médio levado pelos órgãos competentes para deferir os pedidos de patentes e registros

 

Conclusão:

Dos 4 grandes desafios revelados pelas PME’s detalhados acima que representam 88% da amostra , todos eles são oportunidades para  oferta de serviços de BPO Contábil, Fiscal e RH.

Ou seja, os maiores medos e angustias das PME’s que na amostra de 336 empresas com faturamento ano  entre R$ 3 a R$ 300 milhões, são na essência a proposta de valor da L&Barreiros Controladoria, com  um  BPO Contábil, Fiscal e RH.

 

Abordagem Deloitte:

No evento , a Deloitte a apresentou sua proposta de valor para o segmento PME , propondo-se a ser uma aceleradora do crescimento destas empresas, conforme os aspectos analisados a seguir com base em metodologia propria:

ACELERADORES   DO CRESCIMENTO

Gestão e Operação:

  •   Abordagem comercial
  •   Estratégia de suprimentos
  •   Gestão de estoques
  •   Governança e controles
  •   Processos e TI
  •   Pessoas e estrutura organizacional
  •   Folha de pagamento
Impostos:

  •   Revisão dos impactos tributários nas operações
  •   Avaliação do modelo atual da sociedade

 

Finanças:

  •   Gestão do caixa
  •   Qualidade do endividamento
  •   Reciprocidade bancaria
  •   Geração de caixa (EBITDA)
  •   Incentivos fiscais
Contábil:

  •   Aderência e adequação das praticas contábeis
  •   Índices de rentabilidade
  •   Índices de estrutura de capital
  •   Índice de liquidez

 

 

 

 

Link com a pesquisa completa:

http://www.deloitte.com/assets/Dcom-Brazil/Local%20Assets/Documents/Relatorio%20PME%20Deloitte%202009.pdf

21/06/2012

Sr. Cliente, o novo CEO

Em função da reestruturação operacional e de uma visão estratégica, elegemos um novo CEO, Presidente e Chairman para as operações e negócios da L&Barreiros Controladoria. A partir de Junho/2012, o ” SR. CLIENTE “, será nosso líder e comandará todas as nossas ações. Com isso o organograma funcional foi remanejado para adequar esta realidade, conforme demonstrato acima.

Apoiada nesta Visão, redesenhamos nosso modelo de atuação com a seguinte Estratégia:

Estratégia de Negócios:

A L&Barreiros Controladoria tem a solução certa para o seu negocio, seja ele Pequeno, Médio ou Grande através de suas Unidades de Negocio:

·        Consultoria de Gestão, Finanças e Controladoria para PME´s:

Através da aceleração / Melhoria de performance, controles,  processos gerencias e informações / Aumento e Geração de Valor

·        BPO:

Foco nas Medias Empresas com a parceria com PLL Consultoria

·        ERP Totvs:

Distribuição e implantação do ERP Totvs Serie 1, dedicado as MPE´s

·        Projetos Especiais/Loan Staff:

Foco nas Grandes Empresas:

– Alocação de mão de obra técnica especializada

– Customizações e projetos personalizados de auto grau de complexidade, crises e gargalos

Pense Grande, Comece Pequeno e Cresça Rapido, contate a L&Barreiros para ajuda-lo nesta Estratégia Vendedora.

 

 

21/05/2012

O Poder da Co-Criação na Geração de Valor para o Negócio

Objetivo da cocriação é gerar valor por meio da interação, diz professor da Universidade de Michigan

Venkat Ramaswamy, da Universidade de Michigan, diz que empresas têm que ficar mais perto dos stakeholders, clientes e empregados

A cocriação sempre existiu. Compartilhar um problema com um amigo para que ambos encontrem uma solução conjunta parece um conceito óbvio, mas muitas empresas esquecem disso e deixam passar o que há de maior valor na interação humana: a troca de ideias. Essa é a mensagem-chave do indiano Venkat Ramaswamy, professor da Ross School of Business, da Universidade de Michigan (Estados Unidos).

Ele participou nesta quinta-feira (17/05) de um café da manhã na Amcham-São Paulo para falar sobre “o poder da cocriação na relação entre clientes e empresas”. Segundo o especialista, as companhias precisam intensificar a interação com sua cadeia de parceiros, clientes e colaboradores para criar valor aos seus negócios e ações.

“Temos que nos engajar para extrair o melhor do modo como interagimos, não importa o setor ou em que etapa da cadeia produtiva atuamos”, afirmou o especialista, que leciona nas áreas de marketing e sistemas de informação.

Isso significa ficar mais perto dos stakeholders, como fornecedores, investidores, clientes, colaboradores e outros parceiros. “A cocriação do trabalho só existe a partir das ideias e das experiências humanas”, defende Ramaswamy.

O especialista mostrou a uma plateia de executivos, empresários e gestores, entre eles Laecio Barreiros, diretor da L&Barreiros Controladoria, que o ponto fundamental do conceito é engajar, isto é, ir além do mero diálogo. “Só usar a palavra cocriação é um erro. Isso assusta. O melhor é mudar o modo como interagimos com esses parceiros estratégicos”, ensina.

Mais participação

Segundo Ramaswamy, as empresas estão acostumadas a se fechar em seus próprios ecossistemas. No passado, elas ditavam o que os clientes demandariam. Atualmente, o consumidor tem o poder de escolher o que quer e compartilhar seus gostos com outros consumidores. É aí que reside a mina de ouro para a inovação das empresas.

“O ideal é que haja um fluxo bidirecional de informações”,ressalta. “As pessoas querem participar e todos são capazes de contribuir com boas ideias de negócios. O primeiro passo é mudar nosso mindset para passar a ouvir mais. Basta que consigamos trazer mais gente para nossos debates.”

Embora alguns processos possam ser feitos simplesmente ao agregar mais participantes a um encontro de gestores e líderes da companhia com fornecedores, por exemplo, tentar preencher uma sala com clientes pode ser uma tarefa impossível em alguns casos. A internet é a saída, indica o professor.

Foi justamente a rede a responsável por acelerar o processo de participação e expandir a interatividade das empresas com seus stakeholders.“O poder da tecnologia é criar plataformas que facilitem a troca de ideias e a administração dos resultados que queremos obter”, destaca o acadêmico.

Corrida e café

Entre os cases apresentados no evento da Amcham, Ramaswamy trouxe o Nike+ (Nike Plus). A empresa ampliou o foco, que se centrava no desenvolvimento e na venda de tênis, e o estendeu para também interagir com os consumidores dos calçados da marca. Criou um sistema capaz de medir o desempenho de pessoas durante suas corridas e montou uma plataforma por meio da qual cada um poderia compartilhar seus resultados, traçar rotas e estabelecer metas.

“A Nike conseguiu criar uma plataforma completa de engajamento fundada na coleta de dados [das corridas] apresentados com uma ‘cara’ agradável [o site e os sensores de iPods], em um processo de incentivo com uma plataforma acessível a qualquer um”, analisou. “Ela não substituiu sua expertise, mas expandiu sua marca ao interagir com cada vez mais gente.”

No primeiro ano do lançamento da plataforma, a Nike teve 600 mil corredores cadastrados, em 160 países, entrando no site de três a quatro vezes por semana. O market-share da empresa no mercado de tênis de corrida dos EUA foi de 47% em 2006, para 57% em 2007.

A Starbucks também trouxe seus negócios para perto do cliente ao permitir, por meio de seu site, que cada um opinasse sobre tudo nas lojas de café – do cardápio ao atendimento, das opções de bebidas ao design das lojas. Desde 2009, foram recebidas mais de 28,7 mil sugestões de bebidas, 13,5 mil de alimentos, 8,7 mil de chás e 12,8 mil de locais para as lojas.

“A Starbucks acertou porque, no fim das contas, não vende café, mas a experiência”, aponta Ramaswamy. “As pessoas não vão só para beber café, vão para relaxar, conversar ou trabalhar.”

Um dos resultados para a rede de cafeterias foi a implantação de opções mais saudáveis, como frutas, na oferta de produtos de algumas unidades nos EUA. “O segredo foi engajar as pessoas e trazer de fora da empresa as inovações.”

Aplicando a participação

Além de trazer apresentar exemplos de cocriação de empresas como o banco Santander e a loja da Apple, Ramaswamy compartilhou quatro pilares que ajudam a balizar a cocriação: objetivo, processo, interface ou plataforma e pessoas – “o mais importante de tudo”.

Segundo ele, as experiências humanas podem criar valor ao estabelecer um diálogo claro e o acesso a dados de forma transparente a fim de incentivar a reflexão. “A plataforma certa é aquela que permite a participação.”

Ele encerrou mostrando como o Hospital Moinhos de Vento, do Rio Grande do Sul, enfrentou uma situação de alta rotatividade e baixo engajamento de funcionários – além de um fluxo de caixa negativo – aderindo à cocriação. A estratégia do grupo foi toda repensada a partir de debates e engajamento de enfermeiros, médicos, pacientes e familiares, organizações comerciais e operadores de planos de saúde. A estrutura organizacional foi reformada e passou a ouvir os stakeholders.

Por meio da cocriação, a empresa renovou suas práticas de governança, reformou sua oferta de produtos e serviços e reviu processos de internação dos pacientes, entre outras medidas. Até a reestruturação do ambiente foi definida para tirar a aparência de hospital e transformá-lo em algo próximo de um centro de convivência, com acomodações confortáveis e entretenimento aos familiares.

O Moinhos de Vento passou a perceber maior motivação de colaboradores, subiu a ocupação dos quartos e a imagem junto aos clientes ficou positiva. Como resultado, a receita saiu do terreno negativo, com altas dívidas, para um fluxo de caixa no azul. “A cocriação é capaz de transformar tudo”, concluiu Ramaswamy.

Por: Marcel Gugoni – Amcham SP.

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