Blog das PME´s

03/11/2014

As quatro faces do CFO (Chief Financial Officer)

Bussola

Os CFOs vivenciam, hoje, uma pressão nunca antes experimentada sobre a sua função. Escândalos financeiros enfrentados por empresas nos últimos anos e problemas em publicação de balanços contribuíram para o aumento do ativismo de acionistas que acompanham os movimentos das empresas em detalhes microscópicos. Ao mesmo tempo, esses executivos enfrentam pressão por corte de custos, retorno sobre os ativos, aumento de receitas e controles internos estruturados, que garantam as boas práticas de governança corporativa por parte da empresa.

Além disso, o crescente desaparecimento da função do Chief Operating Officer (COO) nas empresas tem gerado uma sobrecarga de responsabilidades nos CFOs, com funções que, muitas vezes, pouco ou nada têm a ver com a gestão financeira da organização, o que torna sua posição ainda mais desafiadora.

Cada vez mais, o CFO é responsável por cumprir simultaneamente quatro papéis bastante complexos na organização:

  • Controlador: proteger e preservar os investimentos da organização, reportando de forma precisa as informações financeiras.
  • Operador: garantir o funcionamento dos processos com a utilização eficaz dos recursos financeiros da empresa.
  • Estrategista: prover uma liderança para tomada de decisões alinhadas à estratégia financeira.
  • Catalisador: estimular iniciativas que contribuam para o alcance dos objetivos estratégicos e financeiros, criando uma cultura de gestão de riscos.

Saiba mais sobre Finance Transformation

Uma grande mudança começa a tomar conta dos departamentos financeiros das organizações.

Antes voltadas quase exclusivamente para a contabilidade, essas áreas agora são consideradas centros de informações estratégicas, e o Chief Financial Officer (CFO) está ganhando um papel ainda mais abrangente e menos concentrado na rotina financeira.

Cada vez mais, as empresas têm utilizado as informações financeiras de forma mais estruturada, como elemento de alavancagem que proporciona suporte para as unidades de negócio na tomada de decisão. As organizações que estão à frente nesse caminho da transformação financeira apresentam maior crescimento, lucratividade e geração de valor aos acionistas, quando comparadas às demais empresas dos respectivos segmentos.

Neste sentido, o Chief Financial Officer (CFO) precisa se aprimorar continuamente para executar seu papel dentro da função financeira das empresas. Ele pode sustentar a estratégia e a operação de sua organização, com processos e informações estruturadas, para suporte de áreas-chave, como de compras, de produção, de vendas e distribuição e de serviços.

Prioridades e oportunidades

No geral, as áreas financeiras estão obtendo êxito ao enfrentar esses desafios. Algumas empresas ainda apresentam departamentos financeiros com dificuldades para obter o fechamento dos livros contábeis de maneira ideal, enquanto, em outras, o CFO já desempenha um papel de liderança na estratégia e execução do negócio. A grande maioria das organizações está, na verdade, entre esses dois extremos. Suas principais operações financeiras são confiáveis e estão ganhando eficiência, mas, ao mesmo tempo, o CFO ainda aspira desempenhar um papel mais estratégico no negócio.

Por: Laecio Barreiros, CEO&Founder

www.lbarreiros.com.br

www.espetinhobom.com.br

Fonte: Material condensado e resumido da Revista Deloitte Mundo Corporativo

http://www2.deloitte.com/br/pt/pages/finance-transformation/solutions/finance-transformation-solution-sets.html

2 Comentários »

  1. Republicou isso em Comunicação Financeira.

    Comentário por rmacedobr — 04/11/2014 @ 08:07 | Responder


RSS feed for comments on this post. TrackBack URI

Deixe um comentário

Blog no WordPress.com.